sábado, 27 de setembro de 2008
PARABÉNS ESCOLA DE FUTEBOL DE TOMAR
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Selecção portuguesa sem eficácia, quer na Finalização, quer na Recuperação da bola, quer na cobertura Defensiva
Chavão ou Sabedoria Popular?
Selecção não conseguiu exorcisar os «Fantasmas» quer da ineficácia Finalizadora, quer na Recuperação da bola no 2º terço do campo, (como é possível no 1º golo da Dinamarca não haver qualquer tipo de oposição ao portador da bola?); Como é possível o Gr Quim, atirar a bola para fora de uma forma tão desconcentrada em momentos cruciais do Jogo?
Quer na defesa para o jogo aéreo mais que previsível dos dinamarqueses; sem qualquer protecção ao Guarda Redes?
Não se pode, nem deve, falhar, da forma que aconteceu.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
O PATRIOTISMO DE EMÍLIA AZEVEDO - MULHER, MÃE, AVÓ, HUMANISTA
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Com Carlos Queiroz, futebol português dará o salto em todos os aspectos
Prevê-se subida vertiginosa no ranking do futebol MUNDIAL.
É Competente, estudioso, pedagogo, ganhador, elegante e cavalheiro, tem classe, muita classe!
Viva o Futebol TOTAL de Espanha
A selecção espanhola foi a justa vencedora do campeonato da Europa de 2008.
Discreta, sem vedetas, sem derrotas fez uma campanha extraordinária; valeu pelo seu todo; uma verdadeira equipa na melhor acepção da palavra.
Lamento a saída extemporânea da selecção holandesa, pois estava fazendo um campeonato com futebol bonito rápido e eficaz; Van der Saar merecia estar na final; foi pena.
terça-feira, 24 de junho de 2008
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Selecção portuguesa fez o melhor que pôde!
Pontas de lança? Mas afinal o que é ser ponta de lança? Na minha opinião é Van Basten, Nistelroy, Lucatony, Raul Águas, Fernando Gomes, Yazalde, Manuel Fernandes...
terça-feira, 17 de junho de 2008
Preparação Psicológica
(Base de Sustentação das aptidões ou capacidades psicológicas)
- Confiança
- Necessidade de realização, de aprovação
- Resistência Psicológica
- Agressividade
- Criatividade
- Iniciativa
- Sociabilidade
- Alerta psicológico
- Destreza
- Temeridade
APTIDÕES PSICOLÓGICAS
(o que o jogador expressa ou não no terreno de jogo)
- Segurança
- Motivação
- Superação
- Combatividade
- Inteligência Estratégica
- Pensamento Táctico
- Cooperação
- Atenção
- Coordenação
- Assumir Riscos
terça-feira, 3 de junho de 2008
CARLOS ALHINHO
Um abraço, e fica bem onde quer que estejas, no etéreo universal.
terça-feira, 13 de maio de 2008
PARABÉNS CAMPEÃO
- Com uma organização de jogo em 4 x 3 x 3;
- Fez uma temporada sempre em 1º lugar;
- BRILHANTE!!!!
sábado, 26 de abril de 2008
CONTEUDO DO TREINO II
Referência estática = Organização de jogo - posse de bola - cooordenação de acções ofensivas para marcar um golo. 3 fases da acção Ofensiva:
Conservação colectiva da bola/Oposição à progressão da bola
Desequilibrio colectivo ou individual/Recuperação da bola
Finalização/Protecção da baliza
- O Ataque colocado
- - O que fazer para que o colectivo conserve a bola:
Aumentar as possibilidades de trocas de bola, isto é passes eficazes
Ocupação do terreno em largura e em profundidade;
Deslocamentos (desmarcações) entre dois adversários em espaços livres;
Circulação da bola com segurança.
- O que fazer para desequilibrar a defesa adversária:
Criar e utilizar espaços livres: fixa-se a defesa em uma zona lateral e faz-se de imediato a inversão do jogo;
terça-feira, 8 de abril de 2008
O CONTEÚDO DO TREINO
A Táctica em futebol é um plano de acções ofensivas e defensivas com o objectivo de vencer o adversário, dominando-o, respeitando as regras de jogo. Só podemos realizar um plano táctico tendo uma base táctica com participação importante das seguintes capacidades: cognitivas, habilidades técnicas, aptidões físicas, e de modo geral das qualidades psicológicas do jogador.
PRINCÍPIOS DE JOGO
- Três linhas de força:
- linha defensiva composta por 4 jogadores; (Zona de Segurança)
- linha média composta por 3 jogadores; 1 na zona central á frente dos dois defesas centrais (Trinco), e mais 2, «volantes» interiores, 1 na esquerda e o outro na direita; (Zona de Segurança e Risco)
- linha atacante com 3 jogadores, 1 na esquerda, 1 ao centro, e outro à direita. (Zona de Risco)
- é esta a organização de jogo que vou «defender», muito embora o 4 x 4 x 2, fosse uma das alternativas! Mas quase sempre circunstanciais!
- O Clube Desportivo de Torres Novas, após a saída do professor José Moniz, jogou em 4 x 3 x 3, pressionando logo á entrada da área do adversário; mas já tinha adquirido os princípios de jogo fundamentais, derivados do 3 x 5 x 2.
- O 3 x 5 x 2 , foi também uma das organizações de jogo que trabalhámos! com sucesso em Viseu, Académico de Viseu ; bem como o 3 x 4 x 3, com José Vasques no Fátima.
- Escusado será, fazer a descrição das linhas de força destas organizações de jogo! São óbvias.
- Em Tomar, no União de Tomar, utilizei o 4 x 3 x 3, mais o 4 x 4 x 2, e, só com equipas como o Fátima e Sport Lisboa e Benfica, o 3 x 5 x 2, em jogos de carácter particular.
- Seria de um grande egoísmo e falta de ética deontológica e profissional não referir que, em situações críticas, pedi a opinião de José Moniz, e também a de José Vasques, que de pronto me auxiliaram no que podiam, embora à distância; «Trabalho de Equipa», meus senhores, Trabalho de Equipa!
- PS: Quando o Professor josé Moniz saíu do Académico de Viseu, devia tê-lo acompanhado na saída, independentemente de todos os problemas pessoais que na altura eu tinha!; foi um erro grave.
domingo, 6 de abril de 2008
PÁGINAS «DESORDENADAS» DO MEU FUTBOL
Amador
1978/1979 - União de Tomar - Campo relvado -Método de Treino Tradicional - Prioridade a nível físico - Resistência - Força - Resistência
Treinadores: 1º, Barrigana, depois António Gama
1979/1980 - Sporting Clube da Covilhã - «Campo pelado» - Método de Treino Tradicional - Prioridade a nível físico - Resistência - Força - Resistência
Treinador : José Domingos
1984/1985 - União Desportiva de Leiria - Campo relvado - Vice -Campeão - Liguilla
Método de Treino Tradicional, com alguma «modernidade» - Prioridade a nível físico - Resistência - Força - Resistência (Treino em circuito) - Potência
Treinadores: Jerónimo e António Violante
1986/1987 - Caldas Sport Clube - Campo pelado -Campeão de Série
Método de Treino Tradicional - Prioridade a nível físico
Treinador: José Domingos
- Faltam registos fotográficos do Grupo Desportivo de Peniche - campo pelado - (Treinador: José Pérides), União de Coimbra; - campo treinos pelado, «Arregaça», campos de jogos relvados: Municipal de Coimbra e Universitário - Treinadores: Rui Rodrigues, Raul Pinho, José Domingos e depois Francisco Andrade- (4º lugar), União de Santarém - campo pelado - Treinadores: 1º., Armando e depois Celestino Ruas, (todos na 2ª divisão nacional zona centro), e Atlético Alcanenense - campo pelado - (Treinador: Libânio) e Clube Desportivo de Torres Novas - campo pelado, e na época seguinte, relvado - (Equipa Técnica: Ernesto, José Fragata e João Real), na 3ª divisão nacional. Em todos estes últimos foi utilizado o método de treino tradicional, com Prioridade a nível físico, exceptuando quando José Moniz e seu adjunto José Vasques assumem o comando da equipa no Clube Desportivo de Torres Novas (1989/1990); Terminei aqui a carreira de jogador, tendo sido convidado por José Moniz a integrar a sua equipa técnica.
Começa verdadeiramente aqui, o meu curso de treinador de futebol, a minha «academia»!
terça-feira, 1 de abril de 2008
FORMAÇÃO DO jOGADOR DE FUTEBOL
- Exemplo: 2 x 2 + baliza
- Que Princípios de Acções?
- Para o portador da bola;
- Para o companheiro do portador da bola;
- Para o defesa em acção defensiva (próximo do portador da bola);
- Para o companheiro na defesa.
Este Trabalho em oposição melhora simultâneamente as qualidades táctico-técnicas, as qualidades físicas, mas também as atitudes mentais ligadas à situação de treino.
Claro que este trabalho deve responder a expectativas ligadas a um projecto de jogo e a objectivos muito precisos.
Eleição de Objectivos
Exemplo: «recuperação imediata da bola»
- a relação de oposição - colaboração
- o tipo de oposição
- conselhos a dar aos jogadores
- a evolução do exercício
- Os 3 momentos principais do jogo
- a posse da bola
- a posse da bola pelo adversário
- a recuperação da bola
- PRINCÍPIOS DE JOGO
Ataque: conservação; progressão da bola e dos jogadores/ Defesa: oposição à progressão da bola e dos jogadores.
Ataque: Desequilibrio individual ou colectivo da defesa/Defesa: Recuperação da bola.
Ataque: Finalização ( marcar golo)/Defesa:Protecção da baliza
- O jogo apresenta também as fases dinâmicas e as fases estáticas
Consideramos nas fases estáticas: os cantos, os livres directos e indirectos, o pontapé de saída, o pontapé de baliza, o lançamento de linha lateral, o penalty.
Devemos realçar que os livres directos e os cantos equivalem a 25%, 30% dos golos em todas as competições.
- O nível de jogo de uma equipa é o resultado de uma perfeita eficácia nos 3 níveis de organização que descrevemos atrás. Cabe ao treinador determinar qual deve ser objecto de um trabalho prioritário.
A relação de oposição-colaboração
Em situação de jogo, cada problema de jogo resolve-se com maior ou menor rapidez consoante a relação oposição-colaboração.
Esta relação depende do número de jogadores, de momento em acção; exemplo: 3 contra 1 mais guarda redes, mas depende também do espaço e do tempo disponíveis para realizar este exercício. Assim, o treinador modelará a dificuldade ou a complexidade do mesmo.
Tipos de Oposição
Na objectividade do treino o treinador pode modelar o nível do treino em função do nível do jogo, por meio de uma oposição simplificada ou uma oposição real.
A oposição simplificada: neste tipo de oposição saímos da Realidade do jogo; o tempo de informação para o jogador é o mais importante; aqui a defesa utiliza sempre acções passsivas; a Graduação do treino pode ser «criando obstáculos perceptivos» e ou, «fazendo oposição sem intervenção». Embora seja difícil controlar o grau de intensidade do esxercício, este tipo de trabalho permite o desenvolvimento dos princípios organizadores da acção, num clima de auto-confiança crescente.
A Oposição Real: com oposição total é pedido ao jogador que disponibilize toda a sua dimensão, particularmente nos gastos energéticos (nível físico).
A atenção do treinador deve estar focada nos tempos activos e nos tempos de recuperação com os cuidados necessários, não esquecendo que o contexto psicológico é pressionante e assim deve introduzir alguma dose de «ludismo» neste tipo de tarefa ou exercício.
Sabemos que ambos os tipos de oposição se complementam já que permitem aceder ao conhecimento do jogo de oposição e de cooperação.
Ao treinador cabe utilizá-los no momento oportuno, de forma a que os jogadores consigam adquirir este conhecimento profundo do jogo.
O aconselhamento a dar aos jogadores: Antes de iniciar a tarefa ou o exercício, o treinador deve indicar qual ou quais os objectivos a atingir.
Exemplo: conservação da bola e progressão com oposição defensiva.
- Convém também ser preciso e conciso nas instruções:
- Os princípios de acção (ofensivos-defensivos) relativos a este problema de jogo;
- O tipo de oposição escolhida;
- A reversabilidade da acção - é possível a transição ofensiva - defensiva? Quando e Como?
- O número de repetições do exercício ou tarefa;
- Os critérios de êxito (avaliação).
A Evolução da Tarefa ou do Exercício
- Termina-se a tarefa ou o exercício quando:
- haja sucesso na acção, alcançando o objectivo pré-definido;
- pela intervenção do treinador, que explica de novo a tarefa ou o exercício se não se compreende o seu desenvolvimento;
- após várias tentativas dos jogadores se persiste nos erros colectivos e ou individuais Importantes;
- se apercebe da necessidade de informações suplementares.
Na realidade, em presença de êxitos ou fracasssos, o treinador deve compreender as razões de forma a que:
- eleve o nível de dificuldade da tarefa ou do exercício aumentando as pressões aos atacantes ou aos defesas em função do espaço e do tempo;
- haja um posicionamento mais favorável para os atacantes ou para os defesas;
- haja uma relação de oposição-colaboração mais favorável para os atacantes ou para os defesas;
- haja uma mudança do tipo de Oposição
- Simplifique, utilizando o processso inverso.
É importante compreeender que as produções ofensivas e defensivas se condicionam mútuamente. A APRENDIZAGEM EFECTUA-SE NOS DOIS SENTIDOS, GRAÇAS AO DOMÍNIO DURADOURO DO JOGO INTENCIONAL PARA CHEGAR AO JOGO COLECTIVO NA SUA GLOBALIDADE.
RESUMINDO, pretendemos um Ensino do Futebol que tenha em conta a Oposição, e o treino dinâmico do Jogo, defendendo que o jogador se «constrói» progressivamente a partir do jogo e de situações-problemas.
Cabe ao treinador facilitar a aprendizagem por meio de uma dose subtil de dificuldade nas situações-problemas; nem demasiado fácil, nem demasiado difícil.
segunda-feira, 31 de março de 2008
FORMAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL
Sabemos que em futebol a bola quase nunca está parada nos pés de um jogador; é necessário um bom domínio técnico para a receber, controlar, conduzir, passar, rematar;
Para melhorar a sua capacidade de coordenação, o jogador deve desenvolver desde o princípio a sua capacidade específica de equilibrio.
- Ao Nível Físico
A alternância trabalho/repouso caracteriza as sequências de jogo; é portanto um esforço descontinuado mediante pressões específicas, tanto maiores quanto a elevação do nível do jogo.
O jogador jovem adapta-se naturalmente à descontinuidade do esforço breve, seguido de um tempo de recuperação, mas, tem dificuldade em produzir esforços longos e intensos.
- Ao nível psicológico
Em todas as partes e a todo o momento!
Dadas as pressões psicológicas específicas que este desporto colectivo de oposição apresenta, deveremos dar prioridade à educação, agindo também como pais.
O futebol é psicológicamente muito exigente; tanto a nível intelectual como afectivo; exige ainda um tratamento rápido e eficaz da informação, motivação constante e capacidades de integração em grupo.
- Análise dos recursos (capacidades e qualidades) do jogador, no jogo, em treino e na competição.
Desenvolvimento e aperfeiçoamento para o melhor rendimento do jogador e da equipa.
Recursos Tácticos
Inteligência táctica: utilização inteligente dos recursos técnicos e físicos no jogo;
Quando o jogador não é um especialista menos atitude tem para a leitura e resolução dos problemas do jogo.
Recursos Técnicos (qualidades técnicas)
O domínio gestual, a perfeição das habilidades úteis para a realização táctica do jogador; Quanto mais «tosco» for o jogador, mais dificuldades terá na sua coordenação específica.
Recursos Físicos (qualidades físicas)
Consideremos as qualidades físicas gerais e as qualidades físicas específicas
- Quanto menos treinado está o futebolista menos resistência geral e específica tem.
Recursos Psicológicos (qualidades psicológicas)
- Motivação, combatividade, controle emocional, solidariedade, persistência, perseverança, etc.
Quanto mais jovem é o jogador mais motivado está para o jogo e mais necessidade tem de desenvolver a sua autoconfiança. Assim o projecto de treino desportivo visando a eficácia, compreenderá essencialmente: a formação táctica; a formação técnica; a formação física e a formação mental.
A ACÇÃO FORMATIVA
Não é suficiente ao treinador trabalhar separadamente as capacidades de que falamos anteriormente, para que o jogador seja eficaz ao serviço do colectivo com o mesmo objectivo. (a relação de força colectiva e individual reflecte o nível de jogo da cada equipa).Durante o jogo, a equipa ganhadora resolve melhor os problemas que a equipa adversária lhe apresenta, quer colectiva, quer individualmente, porque domina os factores tácticos e técnicos.Cada elemento da equipa (o individual) sabe utilizar melhor o seu potencial físico e controlar as suas emoções.
É absurdo treinar o futebolista separando os diversos factores.
TREINO GLOBAL
Estes factores estão permanentemente interligados na acção do jogador. Logo, devemos preconizar a concepção global do treino em detrimento da fragmentação da preparação em diversas partes (física, técnica, táctica, mental)
Estamos portanto a falar de um treino total e integrado, onde o exercício é multidimensional: psico-táctico - técnico-físico.
Definimos como Prioritária o desenvolvimento da capacidade táctico-técnica do jogador. Este, em situação de jogo envolve-se Táctica, técnica, física e mental com toda a sua paixão. O desenvolvimento táctico técnico do jogador tem um lugar preponderante desde o principiante até ao nível máximo.
O treinador deve permitir a criatividade, a autonomia, a tomada de iniciativas e a assunção de responsabilidades. O que importa treinar, são as situações reais de jogo: com posse da bola e sem posse da bola, valorizando a inteligência táctica e comportamentos eficazes; adquirir automatismos táctico-técnicos o que permitirá aos jogadores o desenvolvimento e aperfeiçoamento de uma verdadeira «eficácia mental». O treinador deve pôr aos jogadores problemas que eles têm de resolver; consoante o nível, o futebol é apresentado de forma simples (regras adaptadas aos principiantes) sem deixar de lado alguma complexidade para que haja progressão.
A situação problema, o jogo, a competição constituem a base do trabalho de Formação e de treino; é a avaliação da produção que permite verificar os progressos e as deficiências.
Pretendemos um jogo criativo e rápido, o que nos obriga a dar a máxima preponderância ao dominio da dimensão táctico-técnica, de forma a que o jogador aprenda a escolher a melhor solução no jogo.
A Pedagogia activa é essencial. Não podemos nem devemos exigir uma eficácia instantânea. Deve ser feito com base num processo de aprendizagem.
O Treinador deve criar situações-problema, adaptadas ao nível dos jogadores; à medida das capacidades momentâneas:
- O que deve o jogador saber sobre o jogo
- O que deve conhecer do jogo
- o que fazer em jogo
Neste processo, o jogador compreende porquê que actua e reage assim. O jogo e a decisão de como jogar, cabe-lhe a ele próprio; Ao Treinador cabe-lhe saber observar, aconselhar, modelar a dificuldade do exercício, avaliar.
domingo, 30 de março de 2008
A FORMAÇÃO DO JOGADOR DE FUTEBOL
O que deve ser feito em cada situação de desenvolvimento e aperfeiçoamento no treino, está direccionado para o próprio jogo.
Assim, desde o 1º treino da época devemos estar direccionados para as situações reais do jogo que queremos que a nossa equipa faça; a nossa forma de jogar!
- Surge o Projecto de Treino
Sem um projecto de treino dificilmente os treinadores conseguem alcançar os objectivos desportivos previamente definidos. É necessário adequar o nível das pressões do futebol com o nível dos recursos dos jogador. - Análise das pressões geradas pela prática do futebol; oposição Atacante/Defesa - Damos prioridade ao nível táctico.
- Dada a complexidade desta actividade motriz, o jogador deve tomar decisões antes de actuar, e depois de ter analisado a situação; o portador da bola que faz um passe para um espaço «vazio» a um colega em movimento, com oposição, deve:
- perceber e analisar a situação;
- conceber e escolher uma solução;
- passar a bola na direcção e na distância de forma eficaz.
O jogador deve encontrar as respostas adequadas aos problemas do jogo que derivam da Oposição (adversários) e da Cooperação (companheiros); dupla tarefa portanto; reacção simultânea ou quase, à posição da bola e por outro lado ao entendimento, compreensão, da situação do jogo. Assim, ele, o jogador, deve ter uma boa velocidade mental, uma boa velocidade técnica, associada a uma boa velocidade física.
sábado, 29 de março de 2008
Ensino do Futebol, II
Aos 14/15 anos passámos para o futebol de salão; aqui, com a organização feita pelo clube (Sport Quelimane e Benfica) patrocinada por várias empresas. O passe curto rente ao solo era o mais utilizado, já que não se podia levantar a bola, parece-me, acima da coxa. Privilegiava-se assim o jogo em bloco, equipa muito junta e velocidade no passe; combinações directas. Por outro lado isso prejudicou o nosso desenvolvimento quer no passe longo, quer no jogo de cabeça e outros gestos técnicos inerentes a esse tipo de passe. Aos 15 anos integramos o futebol de 11 federado, juniores, já que na época não existiam os escalões de infantis, iniciados, ou juvenis.
Os treinadores eram preferencialmente ex-jogadores ou jogadores dos seniores, ou ainda «curiosos». O nosso desenvolvimento e aperfeiçoamento era feito assim; habilidade natural e intuitiva + jogo, muito jogo; 3 treinos por semana; aquecimento tradicional para a época (1968), cross pelas ruas da cidade, alguns exercícios abdominais, subida e descida de bancadas em ritmo contínuo e em zig zag; alongamentos não conhecíamos, eram gestos instintivos individuais.
Táctica? O que se lia no jornal a Bola, o que se ouvia na rádio e o que pouco mas muito pouco se encontrava em literatura desportiva que era quase nula.
Jogávamos em 4 x4 x2, 4x2x4, mas sem combinações planeadas e treinadas; apenas instinto e claro inteligência.
Foi assim até aos 18 anos; no primeiro ano de futebol de 11 sentimo-nos perdidos na imensidão dos 100 metros por 7o metros do campo de futebol que por sinal era relvado; o nosso treinador disse-me para jogar a extremo direito e bem encostado à linha; resultado? «casei-me com a linha» e não saía de lá! O que era frustante quando ainda por cima quase não tocava na bola; não sabíamos que espaço(s) ocupar, como jogar etc, etc, etc...Fomos aprendendo jogando, jogando e jogando! Tínhamos bons hábitos de vida: deitar e levantar cedo; praticávamos outras modalidades desportivas na escola : andebol de 7, voleyball, natação e outras; não tínhamos televisão, nem computadores; apenas a biblioteca municipal, o cinema e a rádio; tudo o resto era «inventado» por nós.
Os nossos ídolos eram: Eusébio, Mário Coluna, Simões, José Augusto, Torres, José Pereira, Iachine, Vítor Damas, Pélé, Garrincha, Puskas, Boby Charlton e outros ícones da época não esquecendo José Pérides, Hilário, Morais!!!
quinta-feira, 27 de março de 2008
O ENSINO DO FUTEBOL - I
- Vou reiniciar a minha aprendizagem no ensino do futebol!
- Começo pela mensagem anterior do professor José Moniz (atenção: professor e ex praticante)!
- «O ensino do futebol deve ser feito por ex praticantes»
- Logo: Faz o que eu faço e explico, e não, faz o que eu digo e não o que eu faço!
- A minha reaprendizagem basear-se-à no livro «Entrainement et perfomance collective en football» propriedade, 1996, Éditions Vigot.
- E também, na minha experiência quer como jogador, quer como treinador de futebol, salvaguardando que a 2ª, foi no futebol sénior, tendo apenas por ínfimo tempo iniciado um trabalho com infantis em Torres Novas, onde terminei a carreira de jogador, inserido no projecto de José Moniz, então treinador principal do Clube Desportivo de Torres Novas em 1990/1991(com um trabalho notável a que depois dei seguimento), do qual era adjunto, bem como José Vasques.
- A minha Formação (Quelimane, Zambézia, Moçambique, África Austral)enquanto jogador foi feita na «rua» até aos 14 anos: geralmente 1 x 0 + guarda redes (Gr); 1 x 1 para 2 balizas pequenas (geralmente com pedras); 1 x 1 + Gr, marca golo e troca de funções; com 3 jogadores a mesma situação e sai quem sofre golo; 2 x 2 + Gr; Gr + 2 x 2 + Gr, e por aí adiante, quase sempre em espaços de rua, ou quintal!
- O dono da bola(era quase sempre o mais novo do «bando»), tinha que jogar sempre! Geralmente na equipa do jogador que mais se evidenciava; caso contrário não havia jogo; mas é que não havia mesmo jogo!
- Passámos depois para os jogos de bairro contra bairro.
- Mais tarde, nós próprios fizemos um campo de futebol com as dimensões de um campo de futebol de salão, com balizas de bambu, bandeirolas, árbitros, equipamentos pré-concebidos e com emblemas manufacturados pelas nossas mães, etc, etc..., e fizemos um torneio com várias equipas de 5 jogadores ou 6 cada uma, com taças e medalhas. A competição era «implacável»; jogava-se para Ganhar! (descalços, com o melhor sapato, com sapatilha, tudo servia para o jogo; só queríamos jogar, e jogar e jogar, até que o sol desaparecia por completo.
- As nossas mães desesperavam!!!! Quer pelo calçado que se rompia, quer pelas horas a que chegávamos a casa e pior, todos sujos da cabeça aos pés.
- E nós? Só sonhávamos com o próximo jogo; como sair de casa, mesmo de castigo, as janelas de rede mosquiteira eram cortadas cirurgicamente com uma lâmina de barbear já usada! Que risco meus caros, que risco!!!!!!!!!
terça-feira, 11 de março de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Camacho vai consolidando a sua Liderança
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Forum Nacional do Futebol em Santarém - «O GRITO DA ALMA»
Com intervenções claras dos Académicos: mestre Albino Maria, Dr José Manuel Meirim, Dr Emanuel Medeiros, brilhantes nas suas exposiçoes de factos e de ideias.
tivemos também a oportunidade de ouvir o tom crítico do Presidente da Associação de Futebol de Leiria, a exposição resposta do membro do governo Dr Laurentino Dias.
No sábado de manhã, o «toque» sensivel e solidário do mestre José Neto que pôs o auditório ao rubro, bem secundado pelo presidente da associação de futebol do Porto Dr Lourenço Pinto, no seu estilo «papal»;Depois uma intervenção apaixonada do professor doutor Pedro Sarmento, presidente da federação de hóquei: simples, apaixonado, solidário, lutador, FANTÁSTICO! obrigado professor!
Após o almoço uma das intervenções mais que esperadas: senhor Luis Felipe Scolari, que dissertou de forma bem simples, (o que é seu apanágio) a temática da liderança ; Um líder sabe e é humilde! Logo CONHECIMENTO E HUMILDADE, características fundamentais de uma liderança que não precisa de ser autoritária.
Na segunda fase o senhor Scolari foi um Ás de Ouros: no seu elemento, pergunta resposta, ganhou de 10 a 0!
Finalmente mais um senhor do futebol mundial: Angel Maria Villar, presidente da real federacion espanhola de futebol; Conhecimento, Força, solidariedade, Classe! Obrigado senhor Angel Villar!
Lá vou eu a caminho de Espanha!
Concluindo, foi o Grito da Alma de um futebol que se quer esclarecido e melhor, onde as bases devem ser o seu suporte!
Venha outra iniciativa que cá estaremos!